É pra treinar ou flertar?
Os números não mentem: 2024 foi o ano em que a corrida de rua registrou um crescimento exponencial, com um aumento significativo no número de participantes em eventos e nas comunidades online.
O lifestyle cool que vai além das pistas de treinos - e atrai interessados no esporte e também em se relacionar - foi impulsionado pela multiplicação das crews ou coletivos de corrida e pelas trends de redes sociais e matérias em sites como The Cut, Vogue, Glamour e Outside comparando a corrida aos apps de relacionamento. Tanto no virtual quanto no real, o que se vê são corredores em suas melhores roupas de treino, ocupando ruas de metrópoles como Nova Iorque, Paris ou São Paulo em um clima descontraído, prontos para rodar as cidades correndo e esticar o rolê em boa companhia. Mas afinal, o que torna esse cenário tão convidativo para quem quer treinar e se relacionar?
Pra começo de conversa
Os grupos e assessorias de corrida reúnem pessoas de diversos perfis, interesses, profissões, idades, histórias e estilos de vida, mas sabemos o que todos eles compartilham: algum nível de interesse pelo esporte. Começar qualquer conversa com a certeza de um hobbie em comum facilita a aproximação.
A certeza do reencontro
A agenda regular dos grupos e assessorias (com dias, horários e locais recorrentes para os encontros) facilita o estreitamento de alguns laços. Começou um papo bom no corre de quarta-feira no Ibira ou na Lagoa? É só continuar no próximo treino. Você nem precisa nem marcar.
Corrida e algo mais
Muitos corredores estão mais interessados na socialização, diversão e saúde mental que a corrida proporciona, do que propriamente nos seus benefícios físicos. Pessoas com esse perfil encontram nas crews um ambiente menos dedicado à performance e mais à interação dos membros. Não à toa, é comum que esses corres sejam acompanhados de música e que terminem em drinks.